sábado, 9 de junho de 2012

Capitães de seu destino!

Este livro foi escrito na década de 30 e ainda assim continua atual. Uma pena por um lado percebermos que depois de tantos anos passados, ainda há meninos e meninas que vivem na miséria e entregues à marginalidade para sobreviver. Li essa obra na disciplina de Teoria Literária I e me encantei. Além da temática me atrair, a forma que Jorge Amado relata cada personagem é maravilhosa, indo a fundo em seus desejos, sonhos, inquietudes, pecados e arrependimentos. Deixo trechos que achei interessantes desta maravilhosa obra.

"(...) O sertão comove os olhos de Volta Seca. O trem não corre, este vai devagar, cortando as terras do sertão. Aqui tudo é lírico, pobre e belo. Só a miséria dos homens são fortes que conseguem criar beleza dentro desta miséria." Esse trecho é quando Volta-Seca, afilhado de Lampião, chega no sertão de Aracaju. Fiz questão de ressaltar essa parte, porque ela comprova que Lampião esteve em Sergipe, diferente do que muitos historiadores escondem.

"A greve é a festa do pobre" Essa frase é de um estudante conversando com Pedro-Bala, chefe dos Capitães da Areia, quando este começa a ajudar na greve na cidade de Doca.

Outra frase dentro desse contexto de greve: "...O destino deles é outro. A luta mudou seus destinos." "Porque a revolução é uma pátria e uma família." 

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